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1.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 31(2): 119-124, jun. 2009. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-517914

ABSTRACT

OBJECTIVE: To evaluate the quality of life during the first three years of training and identify its association with sociodemographicoccupational characteristics, leisure time and health habits. METHOD: A cross-sectional study with a random sample of 128 residents stratified by year of training was conducted. The Medical Outcome Study -short form 36 was administered. Mann-Whitney tests were carried out to compare percentile distributions of the eight quality of life domains, according to sociodemographic variables, and a multiple linear regression analysis was performed, followed by a validity checking for the resulting models. RESULTS: The physical component presented higher quality of life medians than the mental component. Comparisons between the three years showed that in almost all domains the quality of life scores of the second year residents were higher than the first year residents (p < 0.01). The mental component scores remained high for third year residents (p < 0.01). Predictors of higher quality of life were: second or third year of residency, satisfaction with the training program, sufficient time for leisure, and care of critical patients for less than 30 hours per week. CONCLUSION: The mental component of quality of life was the most impaired component, indicating the importance of caring for residents' mental health, especially during their first year and when they are overloaded with critical patients.


OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida do médico residente durante os três anos do treinamento e identificar sua associação com as características sociodemográficas-ocupacionais, tempo de lazer e hábitos de saúde. MÉTODO: Foi realizado um estudo transversal com amostra randomizada de 128 residentes, estratificada por ano de residência. O Medical Outcome Study-Short Form 36 foi aplicado; as distribuições percentis dos domínios de qualidade de vida de acordo com variáveis sociodemográficas foram analisadas pelo teste de Mann-Whitney e regressão linear múltipla, bem como estudo de validação pós-regressão. RESULTADOS: O componente físico da qualidade de vida apresentou medianas mais altas do que o mental. Comparações entre os três anos mostraram que quase todos os domínios de qualidade de vida tiveram escores maiores no segundo do que no primeiro ano (p < 0,01); em relação ao componente mental observamos maiores escores no terceiro ano do que nos demais (p < 0,01). Preditores de maior qualidade de vida foram: estar no segundo ou terceiro ano, satisfeito com o treinamento, ter tempo suficiente para lazer e atender paciente critico por menos do que 30 horas semanais. CONCLUSÃO: O componente mental da qualidade de vida foi o mais prejudicado, indicando a importância do cuidado da saúde mental, especialmente durante o primeiro ano do treinamento, e quando eles estão sobrecarregados por pacientes críticos.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Health Status , Internship and Residency/statistics & numerical data , Mental Health/statistics & numerical data , Quality of Life/psychology , Brazil , Cross-Sectional Studies , Job Satisfaction , Leisure Activities/psychology , Linear Models , Physician's Role , Sex Factors , Socioeconomic Factors , Workload/statistics & numerical data
2.
São Paulo med. j ; 122(4): 152-157, July 2004. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-386823

ABSTRACT

CONTEXTO: O serviço Napreme foi criado em setembro de 1996 dentro de nossa universidade. OBJETIVO: Descrever o perfil clínico e demográfico dos usuários. TIPO DE ESTUDO: Retrospectivo. LOCAL: Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina (Unifesp-EPM). MÉTODOS: Estudo de 233 registros semi-estruturados, preenchidos pelo psicólogo/psiquiatra, durante o primeiro atendimento do usuário (médico ou enfermeiro residente, pós-graduando ou especializando) no período de 01/12/1996 a 30/11/2002. O registro continha dados sócio-demográficos, ocupacionais e clínicos do usuário do serviço. RESULTADOS: Os usuários tinham idade média de 27 anos, predomínio do sexo feminino (79,4%), eram solteiros (82,0%), e procuravam ajuda no primeiro ano de treinamento (63,1%). Em 70,8% dos casos, a procura foi espontânea, sendo a adesão ao tratamento maior nesse grupo em comparação aos usuários que foram encaminhados por supervisores (p < 0,05). Em 30% dos casos, o usuário procurou o serviço em busca de orientação psicológica ou suporte com relação a conflitos situacionais específicos. Transtornos depressivos e ansiosos foram os diagnósticos mais freqüentes; 22,3% dos usuários atendidos referiram ideação suicida. Os médicos-residentes diferiram do restante dos usuários por serem predominantemente do sexo masculino (p < 0,01), com mais distúrbios do sono (p < 0,05), com menor número de abstêmios (p < 0,05) e por necessitarem de mais licenças e afastamentos (p < 0,001). DISCUSSAO: Em conformidade com a literatura, o primeiro ano de treinamento é mais estressante, sobretudo para as mulheres. A maior parte dos sintomas apresentados é do espectro depressivo-ansioso, refletindo transtornos de adaptação. No entanto, a gravidade pode ser avaliada tendo-se como critério o grande número de casos em que tendências suicidas foram referidas. CONCLUSÕES: Este estudo enfatiza a necessidade e a importância de se prover serviços formais, estruturados e confidenciais de assistência à saúde mental para médicos residentes e pós-graduandos da área da saúde.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Internship and Residency , Medical Staff, Hospital/psychology , Mental Health , Mental Health Services/statistics & numerical data , Occupational Health , Stress, Psychological , Brazil , Educational Status , Health Services Needs and Demand , Medical Staff, Hospital/education , Mental Health Services/standards , Retrospective Studies
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